sábado, 20 de outubro de 2012

Saiba o que observar para amortizar o financiamento imobiliário



A concorrência bancária começa a chegar aos financiamentos imobiliários. Essas operações, que já chegaram a ter taxas acima de 12%, hoje podem ser encontradas a um custo efetivo total de 7,9%. Por isso, nada de fechar uma operação com o primeiro agente financeiro. Também nesta seara é preciso pesquisar.

Na verdade, contratar um financiamento imobiliário exige paciência para muita pesquisa. Pois, como são operações de longo prazo, qualquer diferença no custo provoca um impacto significativo na renda das famílias.

Cada caso é um caso, mas há regras gerais que podem auxiliar na escolha do melhor modelo para você. Por exemplo, em mais de 90% dos casos, os financiamentos atuais são feitos pelo Sistema de Amortização Constante (SAC) e não pela Tabela Price.

Isso porque, na tabela price você paga prestações menores no início do financiamento, mas elas não amortizam o saldo devedor. Esta amortização só terá início a partir da metade do prazo do financiamento.

Segundo consultores financeiros, para entrar num financiamento imobiliário com mais segurança é necessário observar o valor da entrada. O melhor, segundo eles, é financiar apenas 50%, ou seja, ter pelo menos a metade do valor do imóvel como entrada. Mas a média no mercado é de operações com entradas que variam de 30 a 40% do valor do imóvel.
Quanto maior o valor da entrada, menor a taxa de juro cobrada porque o “risco” de o tomador do empréstimo não conseguir honrar a dívida é menor.

Mas essas são regras gerais, é claro que há condições específicas que devem ser avaliadas. Por exemplo, se você não tem filhos, não tem dívidas e nenhuma obrigação financeira pode sim entrar num financiamento com um valor bem menor de entrada. Afinal, sua renda disponível é maior do que uma família com crianças e que tenha outros endividamentos como automóveis.

O casal Lucas e Ludmila, de Salvador, quer amortizar a dívida, mas eles têm dúvidas se fazem abatendo no valor das prestações ou no prazo do financiamento.

A regra diz que quanto menor o prazo, menos juros você paga. Mas é necessário avaliar caso a caso. A prestação do financiamento de Lucas e Ludmila está consumindo uma parcela muito alta da renda da família. Neste caso, reduzir o valor da parcela passa a ter um peso importante na hora da decisão.

Para saber como amortizar o seu financiamento imobiliário, você deverá levar em conta as seguintes variáveis:

- Taxa de juro embutida;
- Prazo restante do financiamento;
- Sua idade (ela influencia no preço do seguro);
- Sistema de amortização;
- Saldo devedor.

Fonte: Jornal da Globo (por Mara Luquet)

Financiamento de móveis e eletrodomésticos é a nova vedete entre os bancos







Com o crescimento do mercado imobiliário nos últimos anos e a popularização do programa federal Minha Casa, Minha Vida, os setores de móveis, eletrodomésticos e até eletrônicos pegaram carona na alta e também viram a demanda aumentar.
E, de olho nesta fatia do mercado, os bancos não perderam tempo e lançaram cartões específicos para o financiamento de produtos destes segmentos.
Desde o dia 1º deste mês, a Caixa Econômica Federal comercializa o Moveiscard, um cartão para financiamento de móveis, eletrodomésticos e eletroeletrônicos e que pode ser utilizado em diversas lojas credenciadas em todo o país.
O cartão financia até 100% do bem a ser adquirido, com prazo de até 60 meses, sendo dois meses de utilização e 58 meses de amortização, com taxas de juros que variam de 0,90% a 1,80% ao mês.
Para ter acesso ao Moveiscard, o interessado deve se dirigir a uma agência da Caixa e apresentar documento de identidade, CPF, comprovante de renda e endereço. A utilização dos recursos será feita por meio de um cartão e o pagamento das prestações será em débito em conta.
Já o Itaú Unibanco, desde 2011, oferece a seus clientes o Construshop, o plástico financia até R$ 300 mil e pode ser usado para pagar qualquer item adquirido em estabelecimentos de construção, móveis e decoração que aceitem Mastercard Débito.
A instituição financeira dispõe do serviço, porém, apenas para correntistas, que têm até seis meses para fazer suas compras. Nesse período, serão cobrados somente os juros das compras realizadas. Após esse prazo, são até 54 meses para pagar. As taxas são a partir 2,39% ao mês, sem cobrança de tarifas.
O banco ainda informa, por meio da sua assessoria, que caso seja necessário um novo limite, o cliente poderá contratar outro financiamento e utilizar o mesmo cartão, uma vez que o serviço tem uma validade de cinco anos.
Em busca desse novo nicho, o Banco do Brasil conta com o cartão Ourocard Crediário, que oferece vantagens como o parcelamento em até 48 vezes das compras realizadas diretamente nas lojas, sem impactar o limite do cartão de crédito.
Uma das exigências do banco estatal, que permite comprar qualquer tipo de bem e serviço, exceto veículos, é que o débito das parcelas ocorra diretamente na conta corrente. Os juros variam de 1,88% a 1,95% ao mês, dependendo do número de parcelas.
Os bancos Santander e Bradesco não contam com nenhum serviço similar, enquanto o HSBC não respondeu até o encerramento desta reportagem.
Fonte: zap imoveis